O ano em que Getúlio Vargas proibiu o futebol feminino no Brasil foi 1941. A decisão foi tomada através de um decreto-lei que visava, segundo o governo da época, “proteger” as mulheres de uma prática considerada inadequada e perigosa para o “sexo frágil”.
O decreto-lei 3.199, assinado por Vargas, estabelecia que o futebol feminino era incompatível com as condições de natureza da mulher. Essa medida refletia os valores conservadores e patriarcais da sociedade brasileira da época, que viam o esporte como uma atividade exclusivamente masculina.
Apesar da proibição, algumas mulheres continuaram a praticar o futebol feminino de forma clandestina, mantendo viva a paixão pelo esporte. A proibição durou até 1979, quando a Lei 6.621, sancionada pelo presidente Ernesto Geisel, revogou o decreto de Vargas e permitiu oficialmente a prática do futebol feminino no Brasil.
Hoje, o futebol feminino brasileiro tem crescido significativamente, com a formação de ligas profissionais, a participação em competições internacionais e o aumento do interesse do público. A Seleção Brasileira Feminina de futebol tem se destacado em torneios como a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos, mostrando a evolução e a importância do esporte para as mulheres no país.
Além disso, a Copa do Mundo Feminina de 2023, que será realizada na Austrália e Nova Zelândia, promete ser um marco para o futebol feminino mundial. A Seleção Brasileira, treinada por Pia Sundhage, está entre as favoritas ao título e contará com jogadoras de destaque, como Marta, que é a maior artilheira da história da Copa do Mundo Feminina.
O calendário de jogos da Seleção Brasileira Feminina para a Copa do Mundo Feminina de 2023 ainda não foi divulgado oficialmente. No entanto, a equipe vem se preparando intensamente para a competição, com amistosos e treinamentos visando o melhor desempenho possível. A expectativa é que o Brasil possa finalmente conquistar o título mundial, que ainda não faz parte do seu histórico.
Além da Copa do Mundo Feminina, o futebol feminino brasileiro também tem se destacado em competições continentais, como a Copa América Feminina. A última edição do torneio, realizada em 2022, foi vencida pelo Brasil, que garantiu a vaga para a Copa do Mundo Feminina de 2023.
A Seleção Brasileira Feminina conta com uma equipe técnica de alto nível, liderada pela treinadora Pia Sundhage, que tem experiência em competições internacionais e é conhecida por seu trabalho com a Seleção dos Estados Unidos. A equipe também conta com jogadoras de destaque, como Marta, Debinha e Cristiane, que são referências no futebol feminino mundial.
O crescimento do futebol feminino no Brasil tem sido impulsionado por iniciativas de incentivo ao esporte, como a criação de ligas profissionais e a investimento em infraestrutura. Além disso, a mídia tem dado cada vez mais espaço ao futebol feminino, ajudando a popularizar o esporte e a atrair novos talentos.
O futebol feminino brasileiro tem um futuro promissor, com a expectativa de que o país possa se consolidar como uma potência no esporte. A Copa do Mundo Feminina de 2023 será uma oportunidade importante para o Brasil mostrar seu potencial e conquistar o tão sonhado título mundial.